segunda-feira, 16 de julho de 2012

A Verdadeira Liberdade





Um dos maiores dilemas da minha vida é o dinheiro. Sempre que me pego sem dormir por causa dele me lembro de uma ótima frase do Dalai Lama:

"O que mais me surpreende na humanidade, são os "homens".
Eles perdem a saúde para juntar dinheiro.
Depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer,morrendo como se nunca tivessem vivido."

Temos de arcar com nossos compromissos, pois nossos credores também necessitam sobreviver (ou enriquecer) e devemos honrar o que assumimos, mas me refiro a outros tipos de compromissos.

Penso nas pessoas que deixam de usufruir de sua vida, de sua própria condição favorecida, deixam até mesmo de ajudar os outros ou de buscar momentos felizes para acumular cada vez mais e mais dinheiro. Quando morremos as cédulas no máximo nos acompanham até o caixão. As coisas impressas na nossa alma vão conosco para a eternidade. Prefiro morrer tendo vivido e deixado as cédulas, carros, tablets, iphones, etc. aqui, trocando-as por janelas de felicidade para uma alma presa a essa temporária condição humana.

Que vivamos a música, a natureza, a caridade, a simplicidade e, sobretudo, a sobriedade. As bençãos de Deus são gratuitas e não distinguem pobres e ricos. Feliz é aquele que encontra facilmente motivos pelos quais ser feliz e vivem no caminho da justiça, pois eles serão contemplados.

"Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem;
para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos.
[Mateus 5:44-45]

Bom dia a todos! Deus nos abençoe!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um salve à musicalidade cristã!




Resolvi depois de muito tempo voltar a postar aqui. Realmente, foi num clima de indignação que me propus a sentar e teclar as palavras, termos e expressões que seguem no decorrer desse texto. A indignação de ver como ideologias e verdades, podem ser deturpadas e manipuladas com um punhado de retórica e uma pitada de domínio de conteúdo. Procurando bandas de rock cristão para ver uns clipes e ouvir algumas músicas, me deparo com um site que tem um artigo intitulado: “Rock Religioso - A Música do Diabo na Igreja!!”. Quem me conhece sabe que não resisto a ler e debater coisas extremistas como essas que as pessoas se prontificam a colocar na internet. Ao passar os olhos sobre o texto, fiquei abismado em como as pessoas podem deturpar trechos bíblicos e manipular informações ao bel-prazer para induzir os outros a pensamentos e ideais claramente errôneos. No fim deste texto, colo o link para quem quiser ver e avaliar com os próprios olhos os textos em tal site.

Começando a dissertar sobre tal assunto, gostaria de pontuar algumas coisas para deixar clara minha posição desde o início. Sou cristão, na batalha da conversão diária de todos, sou amante de musica (especialmente estilos como rock) e uma pessoa puta com quem fala coisas e não abre espaço para debate (como o site em questão). Indo realmente ao ponto, gostaria de iniciar falando que acho um absurdo alguém se mover a falar que o rock cristão adotado por muitas igrejas traz o Diabo para dentro delas e profana o ambiente sagrado. Só pra começo de conversa, não acredito que a igreja (estrutura de cimento e pedra) seja algo sagrado, pois como a bíblia diz, NÓS somos a igreja de Cristo. A palavra também diz que quer façamos seja o que for, que seja para enaltecer a Deus. Se fossemos atribuir a história e as atribuições preconceituosas do mundo sobre as coisas, também não haveria na igreja teatro, nem filmes, nem nada assim.

Sejamos francos, as harmonias e melodias e seus encaixes são grande prova Divina. Deus valoriza a música, e os levitas são provas vivas disso. O que difere uma harmonia santa e uma profana? Então um A(lá) seguido de D(ré) é santo, mas se colocar um Em(Mi menor).. ihh, ai é do diabo. Será que é a bateria com uma pegada mais rápida ou mais lenta? Deus fica lá em cima com um metrônomo e se acelerar o ritmo lasca tudo. Quem somos nós para acusarmos uns aos outros, quando a própria bíblia diz que o Diabo é quem aponta, quem acusa. Onde está o limiar que separa um "estilo musical santo" e um "profano"? Eu diria que na mensagem, na idéia, na motivação, na letra.

A partir do momento que podemos transmitir uma boa mensagem, evangelizar, trazer cristo para determinados âmbitos e pessoas, porque se limitar? Diga-me em que Deus se desagradaria disso? Das notas com quinta, os solos e a pegada rápida da bateria? Como ouvi num testemunho uma vez: “Se você não se agrada do meu cantar, é um direito seu, mas ele sobe mesmo assim”. Na própria bíblia diz que não seremos salvos por nossas obras, mas por nossas motivações e intenções, até porque como diria meu sogro “Ninguém é tão bonzinho que mereça o céu”. Concordo que não devemos causar, de forma alguma, escânda-lo, mas falar que por ser rock, automaticamente é do diabo? Faça-me o favor. Sejamos francos, nos colocar num patamar superior (coisa que Cristo condena), acusarmos, apontarmos e tudo isso sem nem ao menos refletir no que estamos fazendo, é no mínimo ignorância. Todos são iguais, irmãos e o mais importante, todos somos pecadores. Acho que está na hora de nos preocuparmos mais em nutrir amor, perdão e compaixão por nossos irmãos que em falar que "esse ou aquele" ritmo é do demônio. Um salve para a musicalidade cristã, principalmente em sua essência multiforme!

Link: “Rock Religioso - A Música do Diabo na Igreja!!” - http://www.espada.eti.br/rock1.asp

“Antes da ruína eleva-se o coração do homem; e adiante da honra vai a humildade. Responder sem ouvir é estultícia e vergonha.” Provérbios 18:12-13: